"O teu corpo desnudo!"


Muitas vezes, a sós, eu me analiso e estudo,
Meus gostos crimino e busco, em vão, torcê-los
É incrível a paixão que me absorve por tudo
Quanto é sedoso, suave apalpar teus pelos!

Amo as noites de luar porque são todas de veludo
Delicio-me quando, acaso, sinto, teus sedosos pelos
Meus frágeis membros, sobre o teu corpo desnudo
Em carícias bem sutis, afagando o teu farto cabelo!

Pela gostosa sensação, que aos mais seres eriça,
Percorrem-me pelo frágil corpo espasmos repetidos
E com luvas de camurça gostoso carinho te atiça!

O meu tato se estende abrange todos os sentidos
Então, sou toda languidez, sonolência, preguiça
Até me quedo a fitar lindo corpo  todo estendido!
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 01/06/2018
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