O RELÓGIO...
O mecanismo parece que para...
Enquanto acelera o coração...
No vidro brincam as estrelas,
Por maldade... Ou não.
Fenda do tempo tão rara...
Entre a alegria e a solidão...
Segundos frios, sem centelhas...
Por magia... Ou não.
Do ditado que cita a brevidade,
Quando uma emoção irradia...
Vejo tal destino tão distante.
No instrumento na parede da verdade,
Não vejo sentido na noite ou no dia,
Apenas a máquina insensível e irritante.