O RELÓGIO...

O mecanismo parece que para...

Enquanto acelera o coração...

No vidro brincam as estrelas,

Por maldade... Ou não.

Fenda do tempo tão rara...

Entre a alegria e a solidão...

Segundos frios, sem centelhas...

Por magia... Ou não.

Do ditado que cita a brevidade,

Quando uma emoção irradia...

Vejo tal destino tão distante.

No instrumento na parede da verdade,

Não vejo sentido na noite ou no dia,

Apenas a máquina insensível e irritante.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 31/05/2018
Código do texto: T6352006
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