Caos...
Caos...
A tempestade de teus olhos chora o amor
O arrepiar da pele, é a ventania do amar
A sequidão de tua boca, molhados beijos
O vazio da solidão, na multidão dos teus...
O barulho no silêncio, do verbo parti
A fome que consume, tua ausência
A estranha luz que se apaga no adeus
E tua presença fria na cama ao lado
As cortinas com sombras descoloridas
As taças na mesa, solitárias de vinho
E a solidão que assola o peito visionário.
O peito que sangra, no badalar das horas
O relógio carrasco dos amantes mortos
A vida que de tão amarga, ficou bela...
Edson Junior 30/05/2018