SONHOS
Do mais íntimo da alma um triste olhar
Contemplando o painel do horizonte
O coqueiro, o mar, o barco, o monte
Sem limites nenhum para sonhar
Seu silêncio talvez nunca me conte
Seus mistérios, seus planos, seu pensar
São segredos, não dá pra revelar
É acesso restrito só da fonte
A natura bondosa o presenteia
Com o brilho da lua quase cheia
Quando de uma nuvem desapega
E ao voltar solitário à sua aldeia
Vai deixando pegadas na areia
Mas seus sonhos são altos, ninguém pega