Devaneio
Não sei se é do decote ou do seio
Fico de rastos, o corpo assanhado
Carnes clamando por um bom pecado
Libido em alta, desejo sem freio.
Fico doido, autêntico devaneio
Querer impulsivo, forte, inflamado
Que me espicaça, me deixa excitado
Que tento gerir sem qualquer bloqueio.
Se meu corpo estrebucha de prazer
A alma levanta voo extasiada
Encetando viagens sem temer.
De corpo sereno e alma descansada
Volto à rotina do meu viver
Sonhando o ardor da próxima jornada
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In “Sonetando“
Modocromia, Edições
26-05-2018