BODEGA DO JECA

Quem manda na quitanda dita a regra...

E o tolo nem ai com a jogatina...

Quem tem poder a vida determina,

E aquele que tem fé nunca a renega.

Parece brincadeira, cobra cega...

Tateando essa verdade e nem se atina,

Que o jogo que é marcado, na surdina,

Futuro mais sequestra e a lei sonega.

Tuntum bateu tambor, ninguém me cega.

Jamais vou me calar ante a maldade,

E sigo a deplorar tanta inverdade...

Por mim sei que me exponho na bodega...

Recuso a proteger reino insolente...

Mais vale um herói morto que indecente.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 25/05/2018
Código do texto: T6346251
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