BODEGA DO JECA
Quem manda na quitanda dita a regra...
E o tolo nem ai com a jogatina...
Quem tem poder a vida determina,
E aquele que tem fé nunca a renega.
Parece brincadeira, cobra cega...
Tateando essa verdade e nem se atina,
Que o jogo que é marcado, na surdina,
Futuro mais sequestra e a lei sonega.
Tuntum bateu tambor, ninguém me cega.
Jamais vou me calar ante a maldade,
E sigo a deplorar tanta inverdade...
Por mim sei que me exponho na bodega...
Recuso a proteger reino insolente...
Mais vale um herói morto que indecente.