COVARDIA
Não disse que lhe amava aquele dia...
Devia ter-lhe dito, mas não disse!
O medo foi que de mim você risse
E escondi o amor que lhe sentia.
O tempo se passou sem que eu sentisse
E separou nós dois a revelia...
Eu tentei lhe esquecer, só não sabia,
Que lhe esquecer seria uma tolice;
Até que então nos vimos noutro dia
E decidi falar do amor que havia,
Que nunca declarei só por sandice.
Então, você sorriu do que eu dizia,
E disse, lamentando a covardia:
“Também sempre te amei e nunca disse!”