Viver é bem mais que existir.
Tem cansado-me esse vício de poeta!
De sentir sempre às coisas mais supérfluas.
De agora está tentando sobreviver a mim.
Vendo minha mente a tudo isso adepta.
Potencializando o que nunca poderá existir.
Sinto falta de mim e tudo me levar crer,
Que talvez para sempre eu me abandone.
Pois de infernais loucuras padece o homem.
Que não pode limitar a capacidade de sentir.
Eu não posso mais, sou agora sentimento.
Não penso mais, tornei-me pensamento.
Porém, tudo ainda não morreu em mim.
Mas, algo diz que não haverá muito tempo.
Pois viver nunca será proporcional a existir.
Uil