Beleza que deve morrer
Escuta! Semblante da beleza que deve morrer,
O impacto idealizado foi a mim causado.
Uma lentidão em chama acesa, tu Incerteza...
Melancolia abstrata vai sem pressa ser presença!
Teu caminho é fascínio meu.
Essência intensa e filosófica,
É crise evocada e no inconsciente exaltada,
Nas ermas noites consolas a perfurada inquietação.
Sem noção não reconheces a Oscilação!
És beleza intensa e conturbada,
Tão belo torna-se que fazes minha mente ver a frente,
Tua silhueta sob a face da Lua, teu caminhar sob a noite serena e profunda.
Teus falares languidos e embriagados por torpor...
Se tornas poético e tangível ao inatingível irreal palpável!