Numa indecisão de faltar o ar.

Fiz-me silenciar por que te perdi!

Tu me revogara a licença concedida,

De eu poder falar-te da minha vida.

E agora eu sou um sufocado infeliz.

Meus desejos passaram a me asfixiar!

Mesmo não sendo por você realizados.

Deles poder lhe contar me tornava feliz.

Mas na ânsia de te querer sem poder.

Às palavras insistiam em me afogar!

E então agora eu vivo o maior dos delírios ,

Cada palavra não falada é um suspiro ...

E não sei se escrevo ou continuo a respirar.

Respiro ou escrevo, escrevo ou respiro.

Toda essa indecisão é de faltar o ar.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 20/05/2018
Reeditado em 21/05/2018
Código do texto: T6342163
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