Numa indecisão de faltar o ar.
Fiz-me silenciar por que te perdi!
Tu me revogara a licença concedida,
De eu poder falar-te da minha vida.
E agora eu sou um sufocado infeliz.
Meus desejos passaram a me asfixiar!
Mesmo não sendo por você realizados.
Deles poder lhe contar me tornava feliz.
Mas na ânsia de te querer sem poder.
Às palavras insistiam em me afogar!
E então agora eu vivo o maior dos delírios ,
Cada palavra não falada é um suspiro ...
E não sei se escrevo ou continuo a respirar.
Respiro ou escrevo, escrevo ou respiro.
Toda essa indecisão é de faltar o ar.
Uil