Soneto ao meu Primeiro Amor...
Eu senti no teu colo o amor que nunca mais me foi dado
Tristeza não poder ter depois... injustificado
Por que tanto amor resultar mágoa nunca explicada
Pensei que nossa forma de amor era agressiva
Doente, viciada... Torpe demais... Sim! Passiva...
Pensei que te deixar era libertar por completo
Errei porque minha alma de amor estava repleto
E menti... Menti... Menti tanto... Mas sempre de medo
Porque estar perto de você é tão curioso
Parece que naquele momento era segredo
E do amor que lhe sinto... Este amor inconteste
Toma a minha alma todos os instantes... Dias e noites
Mata minha alma com força que parece a peste...
Graciliano Tolentino
20 – 05 - 2018