Soneto incerteza do sonho

Ver-te era a incerteza do sonho

Foi o realizar tão singelo meu

Homem sedento em tocar-lhe o rosto

E o gosto do beijo marcar os lábios.

Vi, no clarear, a perfeição do sorriso

O diamante no fundo dos olhos

De um brilho lacrimal suave

Restando assim, entregar-me ao encanto.

Sua voz tradutora de contos

Provoca ciúmes em sereias mitológicas

Seu tom é a poesia de nota desconhecida.

Os fios dos cabelos são perfumados

O corpo quente chamou o meu

Entreguei-me, fui teu, só teu!