A hora do desencontro.

Depois de todas às vidas e mundos!

De todo aquele intenso sofrer e amar,

Chegava a triste hora do desencontro,

Pois apesar de ser meu maior querer.

Nesta vida não mais poderia te amar,

Não daquele meu jeito tão exagerado!

Com a voracidade da sede de um sedento,

Mas talvez com aquela falta de credulidade...

Da possível liberdade de um eterno detento.

De uma certeza em que aceito determinado,

Pois o amor que te amei é de fato meu legado.

Logo, não há nada de que eu possa me irresignar,

É que sempre terei às lembranças dos teus olhos,

E do quanto a doçura deles me fazia amar e voar.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 18/05/2018
Reeditado em 18/05/2018
Código do texto: T6340387
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