Apesar de todo torpor.

Não sei pelo que, mas eu ainda continuava!

Moldado pelo dissabor dos abraços sem força.

E por todas aquelas histórias não contadas,

Acabei fracassando na espera pelo ulterior.

E não tornei-me um defensor de muitas causas,

Por que a minha causa maior sempre foi o amor.

Apesar de ser há tempos algo tão indefensável,

Sempre tem teses para sustentar seu glamour.

Sempre há uma flor para chamar de minha,

E talvez alguém para chamar-me de amor.

Mas com toda a certeza eu serei o sádico.

Um pseudo-poeta e verdadeiro dramático!

Que em meio a tantos temas e loucuras,

Escolheu o amor apesar de todo seu torpor.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 18/05/2018
Reeditado em 18/05/2018
Código do texto: T6340278
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