Apesar de todo torpor.
Não sei pelo que, mas eu ainda continuava!
Moldado pelo dissabor dos abraços sem força.
E por todas aquelas histórias não contadas,
Acabei fracassando na espera pelo ulterior.
E não tornei-me um defensor de muitas causas,
Por que a minha causa maior sempre foi o amor.
Apesar de ser há tempos algo tão indefensável,
Sempre tem teses para sustentar seu glamour.
Sempre há uma flor para chamar de minha,
E talvez alguém para chamar-me de amor.
Mas com toda a certeza eu serei o sádico.
Um pseudo-poeta e verdadeiro dramático!
Que em meio a tantos temas e loucuras,
Escolheu o amor apesar de todo seu torpor.
Uil