Quando por fim descer a sepultura...
Quando por fim descer a sepultura...
...meus íntimos e eu for tão solitário
Amargurado, morto, sedentário...
...perdendo do semblante a formosura
Lançado vivo em uma cova escura
Amaldiçoado por sonhos funerários
Quando o caixão for meu santuário
E eu sucumbir no breu de minha tristura
Quando ceder de vez a depressão
Num canto frio, sujo, jogado ao chão
Na aflição dos meus últimos dias
Que a morte não me veja com frieza
E se compadeça de minha tristeza
Antecipando a minha travessia