Crueldade

Era palhaço e malabarista

ganhava o pão, ali, frente ao sinal

não causava a quem passasse nenhum mal

fazendo o seu papel de artista.

O destino, porém, não deixa pista,

e não é nunca, para todos, igual,

o colocou frente a um animal,

mau carater, desumano, egoista,

Por um simples e pequeno esbarro,

d'um bastão caído sobre seu carro

num descuido do artista na lida.

Bastou, para que o desumano

baixasse, daquele circense, o pano

o esmurrando até tirar-lhe a vida.

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 17/05/2018
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