Trago em mim
Trago na boca um silêncio prudente
Trago nas mãos um gesto delicado
Nos meus lábios um sorriso apontado
No olhar atento, algo de transcendente.
Carrego no peito um querer ardente
Saudades infinitas do meu amado
Num peito arquejante, peito inflamado
Reclamando seu amor, urgentemente.
Emoções totalmente à deriva
Luto forte pela felicidade
E na esperança que o amor sobreviva
Uso a razão, uso a sensualidade
Procurando manter a chama viva
Repleta de amor e de lealdade.
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In "Sonetando”
Modocromia, Edições
17/05/2018