AMOR -LÍNGUA SEM A PALAVRA NÃO
Se o que temos não for um Amor vigário,
Ele tudo crê, sem precisar de documento;
Tudo espera, que não é trem com horário,
Tudo suporta, pois a força vem de dentro.
Pode sofrer que o sofrimento é puro gozo;
Pode amargar, e a amargura se torna doce.
Pode até doer; mas será um doer gostoso,
Pode até não ser, mas será como se fosse.
É locomotiva que não requer manutenção,
E jamais precisa receber reabastecimento.
E só reclama quando o ferido é o coração.
Mas logo sara, pois seu remédio é perdão,
Nunca acaba, pois sua fonte é sentimento,
E nunca nega: é língua sem a palavra não.
- “Amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta, o amor jamais acaba.”
Se o que temos não for um Amor vigário,
Ele tudo crê, sem precisar de documento;
Tudo espera, que não é trem com horário,
Tudo suporta, pois a força vem de dentro.
Pode sofrer que o sofrimento é puro gozo;
Pode amargar, e a amargura se torna doce.
Pode até doer; mas será um doer gostoso,
Pode até não ser, mas será como se fosse.
É locomotiva que não requer manutenção,
E jamais precisa receber reabastecimento.
E só reclama quando o ferido é o coração.
Mas logo sara, pois seu remédio é perdão,
Nunca acaba, pois sua fonte é sentimento,
E nunca nega: é língua sem a palavra não.