ÚLTIMA LAVRA...

Ela pediu ao meu coração...

Versos que lhe mostrassem o que sinto,

Como se eu mesmo pudesse traduzir...

Não é assim que nasce a poesia.

Mas sinto que ela tem razão,

Ultimamente cresce o frio no recinto,

Sonetos que me levam a concluir,

Agora minha alma se acha tão vazia.

Aceito o desafio, em últimas palavras,

Do peito lhe trarei o rés de Lavras,

Um adjetivo é insuficiente para definir.

Tentei escrever de amor, a mão que trava,

Então paro por aqui, para que valha,

Dizendo "lhe amo" é o que posso conseguir.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 16/05/2018
Código do texto: T6337648
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