À ESCRIVANINHA

À ESCRIVANINHA

Escritos a cair pela gaveta

E a pena sobre folhas espalhadas...

As palavras há décadas guardadas

Chegando aos quatro cantos do Planeta.

Onde o ofício estranhíssimo do poeta

Faz-se de ideias tão desencontradas.

Que logo após em versos transformadas

Assombram pela escolha mais correta.

No caos de sensações e sentimentos,

Expressa em filigranas todo o ser

Ao grafar no papel seus vãos momentos.

E indiferente a quanto fosse obter

À escrivaninha, enfim, sem mais intentos

Passou todos os dias a escrever...

Betim - 12 05 2018