A Filosofia da espada

Nas terras áridas e sem vida dos vales silenciosos

Eu encontrei uma viajante de uma terra distante

Que disse – além da cólera e desespero tu obterás a espada.

Próximo a ela ergueu-se uma radiante centelha

Que aos confins de rúbidas rochas

Irradiou inúmeras memórias Póstumas.

Com a guia transcendental

Caminhei sobre colossais lagos de sangue,

Sobrevoei junto a absoluta aniquilação

E contemplei a tenacidade franzida.

Com o cume afiado a luz esvai junto á decadência silenciosa

Das anomalias descomunais, infinitas e degeneradas

Emergiu um epitáfio monumental, cuja expressão feminina

De virtude e sabedoria pairava sobre a cristalina filosofia.

E no supedâneo esta mensagem aparece:

Trago a esta terra distante á lâmina mais cortante

Pois Causo a divisão entre a razão e a enganação

O escárnio, da verdade divina, a tirania da liberdade.

Meu nome é Palas Atena, sábia dos sábios:

Contemplem minha obra, ó poderosos, e desesperem-se.

Em homenagem ao aniversário de 200 anos do soneto; Ozymandias do poeta inglês; Percy Bysshe Shelley.

B F G Olimpio
Enviado por B F G Olimpio em 11/05/2018
Código do texto: T6333597
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