Desalinhados
Quando acarinhei-te a alma
Fui sutil, nem por isso pouco intensa
Não soubestes ler-me com calma
Decretando derradeira sentença
Lacrimejei meus desejos
Escondi minha gana
Tudo se tornou lampejos
De dias idos, sacana!
Agora resta um nada
Quase breu que nem sei
Se sou eu mesma na madrugada
Silencio meu todo, só verso
Porque um dia me enamorei
E agora quero de mim o inverso!
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