Desalinhados

Quando acarinhei-te a alma

Fui sutil, nem por isso pouco intensa

Não soubestes ler-me com calma

Decretando derradeira sentença

Lacrimejei meus desejos

Escondi minha gana

Tudo se tornou lampejos

De dias idos, sacana!

Agora resta um nada

Quase breu que nem sei

Se sou eu mesma na madrugada

Silencio meu todo, só verso

Porque um dia me enamorei  

E agora quero de mim  o inverso!

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GiselyPo
Enviado por GiselyPo em 10/05/2018
Código do texto: T6333047
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