Meu quartinho
Eram apenas paredes de chitão,
Intransponíveis aos medos.
Só penetrava os sons primados,
Das respostas ao pedido de benção.
Hoje, as paredes reforçadas estão,
Os medos como fantasmas azedos,
Entram sem ser convidado,
Tiram o sono, trazem punição.
Aquela casa era uma fortaleza,
Apesar de pequeno e indefeso,
Meus heróis me protegiam.
Hoje, preciso ser herói de minha realeza,
As confusões cresceram, estou surpreso!
Ainda não descobri com eles faziam...