Soneto eu e a viola
Eu sinto enorme saudade
Do meu tempo de viola
Do povo da fazendola
Com quem fiz grande amizade
Com minha simplicidade
Doutrinava minha escola
Cantava pra criançola
Um poema de verdade
Hoje longe do repente
Lembro a viola plangente
Tocando o velho baião
Depois de tanta vaidade
Resta somente saudade
Dentro do meu coração