Soneto eu e a viola

Eu sinto enorme saudade

Do meu tempo de viola

Do povo da fazendola

Com quem fiz grande amizade

Com minha simplicidade

Doutrinava minha escola

Cantava pra criançola

Um poema de verdade

Hoje longe do repente

Lembro a viola plangente

Tocando o velho baião

Depois de tanta vaidade

Resta somente saudade

Dentro do meu coração

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 09/05/2018
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