Louve a ruína, louve a decrepitude
Louve a ruína, louve a decrepitude
Louve a sinistra marcha de esqueletos
Vamos brindar o fim com cianureto
E festejar a paz: eterna quietude
Fazer da morte um fino amuleto
Tendo por consorte vil vicissitude
Enterrar a carcaça de tua juventude
E em letárgico sono me submeto
Toda a amargura de todos os meus anos
Morto não sente dor por ser humano...
...as mágoas, frustrações e as despedidas
Antes moresse para o sofrimento...
...que em amargura lançar cinzas ao vento...
...e carregar as dores de uma vida