Exorcismo
Liberto os mostrengos do meu egoísmo
Refazendo os parâmetros da vida;
Numa análise mui atenta e sentida
Privilegiando o amor e o altruísmo.
Num ato de verdadeiro exorcismo
Expulso os demónios da alma sofrida;
Uma alma, enfim, das trevas renascida
E em mim, faço despontar o otimismo;
Com a alma leve e o espírito sereno
Vivo o quotidiano com prazer
Não lembrando só o que é terreno.
Quero muito a paz e no amor vencer
Sentir o mundo atual, no seu pleno
Até ao meu fim, até morrer.
Escrito em 06/10/2007
Revisto em 08/05/2018
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In "Sonetando”
Modocromia, Edições