MEA CULPA
Se agora tudo acaba em vil lamúria,
Chilique travestido em coisa séria,
Há quem no afago veja ofensa espúria,
Sem tino e sem defesa se há pilhéria.
Quem pode com Sarcasmo em toda fúria
Do insulto que no afeto vê miséria
E fere o que é ilegítimo? – na injúria
Expurga Alma do vício, qual bactéria.
São tempos de estranhar o próprio Papa
E a paranóia é pássaro hilário,
Mas foca em cisco e é a trave que lhe escapa...
Há quem procure atento, até com lupa,
A pista do opressor imaginário...
Ardendo em culpa o ardil do qual se ocupa.
.
Se agora tudo acaba em vil lamúria,
Chilique travestido em coisa séria,
Há quem no afago veja ofensa espúria,
Sem tino e sem defesa se há pilhéria.
Quem pode com Sarcasmo em toda fúria
Do insulto que no afeto vê miséria
E fere o que é ilegítimo? – na injúria
Expurga Alma do vício, qual bactéria.
São tempos de estranhar o próprio Papa
E a paranóia é pássaro hilário,
Mas foca em cisco e é a trave que lhe escapa...
Há quem procure atento, até com lupa,
A pista do opressor imaginário...
Ardendo em culpa o ardil do qual se ocupa.
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