Ode a lua...

(Ouvindo Reflejo de Luna - Alacran)

https://www.youtube.com/watch?v=ei0uy2N-Ru4

Ando cada vez mais no mundo da lua

apaixonada por seus raios de prata

brilhando sobre mares e fragatas

bailando nas águas, dengosa e nua...

A noite, linda desponta e flutua

encantando, de prata pinta a mata

refulgindo sobre rios e cascatas

dançando deslumbrante sobre a rua...

Ando encantada com toda essa magia

da lua por sobre a terra reluzindo

e das estrelas a magia se unindo...

Ando enlevada com toda essa alquimia

dessa paixão que vem me consumindo

desse feitiço da lua me seduzindo...

(ania - 2016)

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Obrigada poeta Fernando por este lindo e inspirado soneto

em interação!!!

LUAR DE LUA

Lua-luar teu brilho, teu encanto,

Alumia o meu estado d'alma,

Essa luz albúrnea que me acalma,

Faz-me querer-te com maior espanto.

Lua-luar de ritos e de pranto,

Seus raios que pelo céu se espalma,

Tem meu aplauso de palma com palma,

Desperta o sonho e me revela o canto.

Lua-luar nas musas te saúdo,

Num verso, num soneto, numa rima,

Quando em teu plenilúnio me iludo.

Saudando a todas no lua-luar,

Que se deixam ficar bem lá de cima,

Luar de lua que não se deixa amar.

(fcunha lima)

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Obrigada poeta Inaldo por este inspirado poema em interação!

DO LOBO À LUA...

Fêmea de coração de pedra ignora meu olhar,

Criatura quase que efêmera de puro gelo no sentir.

Não justificas a beleza externa do teu brilhar,

Não ouves. Não me notas; negas meu pedir.

Solidão é o destino mais cruel,

Sou mendigo do teu gélido amor,

Porta a porta, meu desejo esmola ao léu,

Recebendo em troca o seco pão da dor.

Sorrateira e evasiva jogas o charme e te retiras,

Como linda nuvem no verão,

Engana-me teu olhar de sol em piras,

Transformas-te em chuva, sou o chão.

Como flecha envenenada, tu me atinges o coração,

Alvo fácil, suicida dela não me curvo,

Morro em vida em platônica paixão,

Sinto as tuas setas em pesadelo turvo.

Não conheço o meu destino,

Minha lua não é a tua,

Quais opções tenho em desatino,

Ser um lobo uivando em vão na rua.

(Inaldo Santos)