Soneto Teimosia

As vezes não há versos

Que se deitam no papel

Não há dilemas imersos

Que ressuscite o menestrel

A folha inerte ali espera

Por rima rica ou branca

Minha inspiração já era

E minha imaginação tranca

Melhor ouvir uma canção

Esperar por outra ocasião

Esquecer da poesia...

Assim quem sabe, surge

A sede que no poeta urge

Escrever sua teimosia...

Cláudia Machado

4/5/18

Cláudia Machado
Enviado por Cláudia Machado em 04/05/2018
Reeditado em 16/11/2018
Código do texto: T6327254
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