Soneto Teimosia
As vezes não há versos
Que se deitam no papel
Não há dilemas imersos
Que ressuscite o menestrel
A folha inerte ali espera
Por rima rica ou branca
Minha inspiração já era
E minha imaginação tranca
Melhor ouvir uma canção
Esperar por outra ocasião
Esquecer da poesia...
Assim quem sabe, surge
A sede que no poeta urge
Escrever sua teimosia...
Cláudia Machado
4/5/18