Deixa-me poetar
 

Deixa-me escrever poemas de amor
A um ser amado de incógnito nome
Falar de uma paixão que me consome
Escrever emoções com destemor.
                                                      
Poetando, liberto minha dor
E com ela esconjuro a eterna fome
Alívio de uma alma que quase some
De um corpo esquecido e esbanjador.

Vão-se sublimando as fantasias
Exorcizando o ciúme e o mau agoiro
Evitando da alma, as anorexias.
 
Luto pela paz e amor duradoiro
Quero contigo gozar alegrias
Do eterno amor, amor imorredoiro.
 

 

Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In "Sonetando”

Modocromia, Edições


 
 
 
 
Lucibei
Enviado por Lucibei em 04/05/2018
Reeditado em 25/12/2019
Código do texto: T6326640
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