TEU NOME NUNCA DECLAMAR......
Eu tenho medo de falar teu nome...
Ao que me conste, até de soletrar...
Para não despertar o pulsar da fonte...
Meu coração que teima em ti represar.
Piegas, brega ou do que se chame...
O que importa assim denominar...
Esse sentimento que já se rompe...
Em pingos de lágrimas a rolar.
O que fazer se isso não se esconde?
Elas secam nos meus dedos e somem...
Mas posso senti-las no próprio ar.
Tal qual uma brisa, que mesmo longe...
Instiga os sentidos e que me consome...
À força, para o teu nome nunca declamar.
Obrigado, poetisa Gisely Poetry, pela interação.
O teu nome no ar
É brisa que quando passa
Arrepia meu mar
E meu desejo enlaça
Soletrar-te é perder-me
N'onda estrondosa
E depois anteceder-me
Ás infindas rimas amorosas
Mas não ei morrer
Se teu nome só balbuciar
Lentamente pra não sofrer
Assim não serei consumida
Mesmo que queira me ludibriar
Com sua rima sentida!