TEU NOME NUNCA DECLAMAR......

Eu tenho medo de falar teu nome...

Ao que me conste, até de soletrar...

Para não despertar o pulsar da fonte...

Meu coração que teima em ti represar.

Piegas, brega ou do que se chame...

O que importa assim denominar...

Esse sentimento que já se rompe...

Em pingos de lágrimas a rolar.

O que fazer se isso não se esconde?

Elas secam nos meus dedos e somem...

Mas posso senti-las no próprio ar.

Tal qual uma brisa, que mesmo longe...

Instiga os sentidos e que me consome...

À força, para o teu nome nunca declamar.

Obrigado, poetisa Gisely Poetry, pela interação.

O teu nome no ar

É brisa que quando passa

Arrepia meu mar

E meu desejo enlaça

Soletrar-te é perder-me

N'onda estrondosa

E depois anteceder-me

Ás infindas rimas amorosas

Mas não ei morrer

Se teu nome só balbuciar

Lentamente pra não sofrer

Assim não serei consumida

Mesmo que queira me ludibriar

Com sua rima sentida!

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 03/05/2018
Reeditado em 13/05/2018
Código do texto: T6325794
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