Desalento
As horas tristes que te acompanham
E te deixam muito desiludida
Desorientada, infeliz, perdida
Que te deixam sem força e te ganham.
São os acasos que tanto te chocam
Tornam-te crua, fria, a alma em ferida…
Lesto esmorecer a toldar-te a vida
Dores que moem, que te massacram.
Urge venceres tamanha tristeza
Matando azares, cantando alegria
Desfrutar da vida toda a beleza.
Fazer dos dias uma cantoria
E viver a vida com singeleza
Com decisões de muita mestria.
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In “Sonetando“
MODOCROMIA, Edições