AO TRABALHADOR

Caleja tuas mãos, suor derrama

nas lutas infindáveis da existência,

sem macular a luz da tua essência

porque não vale a pena andar na lama!

Tu sabes o valor de quem proclama

virtudes, retidão com eloquência.

Conheces o rigor da penitência

dos que fazem da burla seu programa...

Orgulha-te das límpidas vitórias

gravadas nos troféus acumulados

na base de condutas meritórias.

Repara, meu irmão, nos passos dados!

Em face da nobreza das histórias,

trabalhador, teus louros são contados...