GUERREIRA
Dondoca eu nunca fui, já bebi vento
Nascida lá nos lados das Gerais
Nas mãos de uma parteira, entre mil ais
Sequer tive assistência, algum provento.
Destino bem cruel, enunciado
Vivendo desde então, aos gritos, esmurros
A vida não é feita só de churros
A cada um a guerra e o seu cuidado.
Mas ética sei que irei sobreviver
Nas mãos do Oniponte o meu poder
Na graça de viver eu sigo adiante...
Ninguém eu explorei, meu jeito amante
Me obriga a respeitar quem quer que seja...
No intuito seja boa essa peleja.