GUERREIRA

Dondoca eu nunca fui, já bebi vento

Nascida lá nos lados das Gerais

Nas mãos de uma parteira, entre mil ais

Sequer tive assistência, algum provento.

Destino bem cruel, enunciado

Vivendo desde então, aos gritos, esmurros

A vida não é feita só de churros

A cada um a guerra e o seu cuidado.

Mas ética sei que irei sobreviver

Nas mãos do Oniponte o meu poder

Na graça de viver eu sigo adiante...

Ninguém eu explorei, meu jeito amante

Me obriga a respeitar quem quer que seja...

No intuito seja boa essa peleja.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 30/04/2018
Código do texto: T6323470
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