CRÔNICA AMOROSA COTIDIANA
E naquela manhã, o amor se fez ausente.
Na cama enorme não havia mais ninguém.
Recusou-se a chorar. A dor era presente.
Prostrada ao chão, o pensamento ia além.
Ele fora embora, mas ficara seu cheiro.
Lembrou-se, então, daquela tarde chuvosa
do verão carnavalesco de fevereiro.
Com o beijo, a vida ficou maravilhosa.
Entregara-se a um amor repentino,
Inexplicável, inesperado, corpo-a-corpo,
Sobretudo do mais completo desatino.
Mas como esquecer, se o desamor entristece
e a mágoa no peito doravante tece
o sentimento de profundo desconforto?
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