CRUEL SOLIDÃO
Eu quero nesta noite que me ilumina,
A presença bonita dessa princesa;
E com educação, elogio, gentileza,
Curtir sua beleza que me fascina!
Talvez ela, essa doce menina,
Ornada de meiguice, de beleza,
Simplicidade e muita singeleza,
Esteja presente em qualquer esquina
Ou num lugar deveras especial,
Guardado no futuro para nós!
Mas a tal solidão tão cruel,
Corta meu peito e, numa ânsia letal,
Vai consumindo-me de forma atroz,
Em diáspora, retirando-me o céu!