RECORDO-ME DA MINHA INFÂNCIA

Recordo-me imenso da minha infância,

Quando vivia nesta casa de campo,

Ia muitas vezes á cidade sem ganancia,

No automóvel dos meus pais sem um tampo.

Esta quinta era um jardim, á distãncia,

Tinha tudo, não faltava nada, o pirilampo,

A Agricultura era um tesouro. Nesta estância,

E agora vejo tristeza, muita terra e campo.

A Agricultura morreu na minha quinta,

Foi um desástre, uma quinta tão destinta,

Realmente a terra é de quem a trabalha.

Viver aqui é mesmo uma depressão,

Olhar e rever tudo isto que desilusão!

É perder tempo. Foi a morte que falha.

TÓLU

Domingo, 03/09/2017

TÓLU
Enviado por TÓLU em 29/04/2018
Reeditado em 02/03/2019
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