RECORDO-ME DA MINHA INFÂNCIA
Recordo-me imenso da minha infância,
Quando vivia nesta casa de campo,
Ia muitas vezes á cidade sem ganancia,
No automóvel dos meus pais sem um tampo.
Esta quinta era um jardim, á distãncia,
Tinha tudo, não faltava nada, o pirilampo,
A Agricultura era um tesouro. Nesta estância,
E agora vejo tristeza, muita terra e campo.
A Agricultura morreu na minha quinta,
Foi um desástre, uma quinta tão destinta,
Realmente a terra é de quem a trabalha.
Viver aqui é mesmo uma depressão,
Olhar e rever tudo isto que desilusão!
É perder tempo. Foi a morte que falha.
TÓLU
Domingo, 03/09/2017