Guerras internas

Como prova sempre havia algo antes da bonança,

E todas às vezes fortemente conseguia me limitar.

Às manhãs eram todas cinzas e tão tristes em si,

E em muitas das noites não havia a luz de um luar.

E isso se abatia sobre mim como artilharia pesada,

Fazendo com que a minha alma fosse destroçada.

E quase me forçando a desistir de continuar a lutar,

Mas, apesar das baixas eu nunca tentei desertar.

E pude sobreviver a muitos conflitos menteanos,

Tornando-me um sublime e destemido veterano!

Sempre incapaz de a qualquer coisa se adaptar.

Vivendo o neurotico e constante estado de alerta!

Para que em todas às minhas guerras internas,

De forma ilesa eu seja capaz de poder triunfar.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 28/04/2018
Reeditado em 30/04/2018
Código do texto: T6321515
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