EM TERRAS ALHEIAS...
E na terra em que se pisa
Não se estranhe que se exija
Se tirar o calçado, tal, sim,
Que o solo alheio se pise...
E, também, que se tirem as meias
Para não se ver cara feia
Do anfitrião que o recebe,
E, a discutir, nada se converge...
E que se pise o solo alheio com os pés
Limpos e descalços, pois, que, né,
A lei por ser obrigada e cumprida
Na chegada e na despedida,
Se tirar sapato e meia dos pés,
Mas na sua terra faça-se o que quiseres...