FIM DE TARDE

Neste belo fim de tarde de verão:

O sol se vai e está quase posto,

O sabiá canta sua linda canção

E esta tela faz-me molhar o rosto.

Os pardais no arvoredo em algazarra

E anunciam o fim da tarde em farra.

O vento soprando seu hálito quente

E encurva as arvores suavemente.

Rios preguiçosos os campos dividem

E a primeira estrela no céu se vê

Depois outra, depois idem, idem...

Já é noite e os grilos dão aquele quê

E, cantam, em compassos incidem

E tornam a cantar e depois idem, idem...