RIO...
Aquela água era encantada
Tão pura e cristalina ela era
A nada comparável nesta terra
Me saciava a sede à madrugada,
No amor a conduzir-te enluarada.
Qual mar aguarda a fonte, hidrosfera
Ansioso, primavera à primavera
Estive às manhãs na foz guardada...
Calada, calma a minha espera trouxe
Ao mar salobro, tempo agridoce
Testemunhado à lua que sumia...
Ali naquele encontro eu vivi
Num braço de esperança, mas por ti
A fonte fez pro mar a poesia...
Autor: André Luiz Pinheiro
27/04/2018