Regalos à Deusa da Vida
Um estranho encontro fortuito
Em situação nada apropriada
Minhas mãos trêmulas e geladas
Amparadas por algo que se fez muito
Enquanto padecia com dores
Teu sorriso terno me alentava
Sua tranquilidade minh’alma acariciava
E preenchia os vazios com flores
Posso dizer que novamente nasci
E que agora percebo o tão pouco que vivi
Mas foi neste entretanto que te conheci
Te trago, hoje, não condizentes regalos
Com o que merece tua terna e plena luz
Mas assim como você... Simples e muito raros...
Graciliano Tolentino
26-04-2018