Por(vir)
De jour la belle ouvia atenta
Lamúrias e fardos do drama cotidiano
Ruidoso silêncio cala o engano
Da voz que brada o que não intenta
Se o passado boa sorte alimenta
É no presente que nos rouba o sono
Profana o futuro como memórias sem plano
Esconde o azul que há em água cinzenta
Não deixei a despedida dar o tom da canção
Estire as cordas de um novo porvir
A vibrar frouxas com cada ameno toque
Há no não mais magia que possa sentir
Pois anuncia o sim que o nega a reboque
Daqueles que só agora sabem quem são