LUSO-BRASILEIRO - Des-História Universal

LUSO-BRASILEIRO

Assim como a cor d'olho não colore

Aquilo que se tem à sua frente,

Tampouco a cor da pele ao que se sente

Altera o quanto ria e o quanto chore.

Não me queiram, portanto, que deplore

A língua como força d'essa gente

Na voz de quem não cala e não consente

E à luz de quanto a mente rememore.

Ao contrário, mestiço que sou eu,

Reconheçam pela híbrida linguagem

O vernáculo audaz do verso meu.

Pois certo de que não tão bom selvagem

-- Cujo belo paraíso se perdeu... --

Transmito mais além minha mensagem!

Betim - 24 04 2018