O ETERNO PRESENTE
Esse teu rosto que a minha mão afaga,
no contorno de uma sombra indecifrável,
este momento em que uma lágrima alaga
o olhar e a fuga até seria aceitável,
é um momento a me ferir tal uma adaga,
e ao mesmo tempo, ao tornar-me vulnerável,
faz real esse presente, minha saga
amar-te assim, nessa força incontrolável.
É o instante da vida em que pressinto
a novidade e a beleza de viver.
Se me habita o coração algo distinto,
é o que suponho ser na vida, escolher.
É eterno, esse presente nunca extinto,
onde posso sustentar o bem-querer.
Esse teu rosto que a minha mão afaga,
no contorno de uma sombra indecifrável,
este momento em que uma lágrima alaga
o olhar e a fuga até seria aceitável,
é um momento a me ferir tal uma adaga,
e ao mesmo tempo, ao tornar-me vulnerável,
faz real esse presente, minha saga
amar-te assim, nessa força incontrolável.
É o instante da vida em que pressinto
a novidade e a beleza de viver.
Se me habita o coração algo distinto,
é o que suponho ser na vida, escolher.
É eterno, esse presente nunca extinto,
onde posso sustentar o bem-querer.