Soneto eu sou visto assim
É bem grande demais o meu delito
Porque sou autêntico e bom poeta
O mundo sacástico me interpreta
Como monstro satânico e esquisito
Ninguém sente a grandeza do meu grito
Nem conhece o valor da minha meta
A minha alma sensível de profeta
Pro povo sem letra virou mito
Meu talento de artista genial
Discrepa da mentira social
E retoma o caminho verdadeiro
Como gênio sagrado do repente
Eu trago Deus gravado em minha mente
E o meu dom como eterno companheiro