CICLOS DA VIDA
Olhando folhas mortas caídas no chão,
Sinto no peito um aperto, só de pensar,
Que foram verdejantes, floraram um pomar
Agora jazem sem vida, retrato da consumação...
Na relva findaram sua existência
Se desfarão em adubo fértil e úmido
Que entranhará o terreno seco, árido,
Queimado pelo sol, sem qualquer clemência...
Na vida, tudo tem um final, é certo!
Vozes se calarão, em luzes que se apagam
E tudo se tornaria um enorme deserto
Não fosse a continuidade do ser vivente!
Mas onde há ocaso, raízes se propagam
E vida que é morte, renasce docemente!