Preces não atendidas
Hoje minh'alma entristeceu, chorou.
Recordando de outros tempos;
Onde em mim, uma semente brotou
Uma rosa estérea, cresce uns rebentos.
A Lua rústica, veio ao meu encontro,
Lânguida num brilho fraco, ofuscado.
No céu aclamando preces de aquém;
Sozinha onde não existe mais ninguém.
As estrelas do Céu, foram embora
O universo num breu se definhou;
Adeus vida, o fôlego... o Agora.
A Lua, as rosas e os anjos, morreram
Não há imortalidade para os deuses;
Moribundos, no escuro sucumbiram.