Soneto primo
Devanear se me proibido fosse
Nada no momento sobejar-me-ia
Muito pouco que desta vida eu trouxe
Sem vacilo ao vento jogaria
Pranteei lágrimas desta solidão
Aprouve ao seu sorriso no olhar
Apaziguar minh’alma da negação
Compreender-te hoje veio a calhar
Por meu suposto julgamento a morte
Pensei fosse a vilã condenação
Por Deus fora você tamanha sorte
Ao teu sincero amor submetido
Todo meu coração lhe cedi posse
Sob sua luz tudo encontrou sentido.