TRISTE SILÊNCIO

Teu silêncio incita um fragor no vão de minh’alma

E alimenta a dor de uma tristeza profunda

Queixo-me à tua ausência, não encontro calma

Para secar o pranto que meu olhar inunda

Se em teu peito já não há a doce saudade

E minha insensatez te induziu a partir

Suplico em silêncio por tua piedade

Pois ainda me resta uma alma a vagir

Onde está a tua clemência

Por que fazes prantear assim meu coração

Tirando o sentido de minha existência?

Liberta-me pois desta cruel solidão

Rogo-te entre lágrima tenha complacência

Diga-me que ainda sou a tua paixão!

Nádia Mourão
Enviado por Nádia Mourão em 30/08/2007
Reeditado em 17/10/2008
Código do texto: T631083
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